sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Ao meu desejo de morar em prédios




Aqui acesso uma chave – visualizava alguma imagem nas águas da minha bacia.

 Queria o encontro, estar junto de outras crianças, algo que me tirasse da solidão cósmica – frente ao aberto algo devia doer – sinto. Mas o que é meu me é arraigado – dentes numa boca que traga e lambe as perguntas de um déjà vu. Olho para isso e vejo que sonho não é.Meu filho mede uma pulseira no meu braço e meus instintos me levaram aos devaneios – mana de um livro cor terra. Quando pequeno imaginava-me morando num prédio, desejava, imaginava-me morando com uma galera, como via nos filmes.  Eu andava na rua, pessoas como eu na minha frente. Vivi isso como se já tivesse vivido, vi como se já tivesse visto.

Não posso comprar as teorias neuro-lógicas e psicoanalíticas sobre os déjà-vus, algo insondado habita atrás desse vapor.
                 fogo dentro de uma água tecelã de tudo, um vapor visto, energia e vapor – toda energia atrai alguma coisa. Esta energia é responsável por atrair  as matérias a nossa volta. Sinto que esta energética atraiu as matérias de meu presente. O que eu imaginava quando eu desejava morar num prédio, é responsável pela minha realidade no presente.


Ali  atrai meu destino/relaidade?!

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