Aqui acesso uma chave – visualizava alguma imagem nas águas
da minha bacia.
Queria o encontro,
estar junto de outras crianças, algo que me tirasse da solidão cósmica – frente
ao aberto algo devia doer – sinto. Mas o que é meu me é arraigado – dentes numa
boca que traga e lambe as perguntas de um déjà vu. Olho para isso e vejo que
sonho não é.Meu filho mede uma pulseira no meu braço e meus instintos me levaram
aos devaneios – mana de um livro cor terra. Quando pequeno imaginava-me
morando num prédio, desejava, imaginava-me morando com uma galera, como via nos
filmes. Eu andava na rua, pessoas como
eu na minha frente. Vivi isso como se já tivesse vivido, vi como se já tivesse
visto.
Não posso comprar as teorias neuro-lógicas e psicoanalíticas
sobre os déjà-vus, algo insondado habita atrás desse vapor.
fogo dentro
de uma água tecelã de tudo, um vapor visto, energia e vapor – toda energia
atrai alguma coisa. Esta energia é responsável por atrair as matérias a nossa volta. Sinto que esta
energética atraiu as matérias de meu presente. O que eu imaginava quando eu
desejava morar num prédio, é responsável pela minha realidade no presente.
Ali atrai meu
destino/relaidade?!
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