lembrar para onde eu ia quando olhava o organismo das casas se juntando à serra que formava um recorte no horizonte abraçando a esfera do céu
lembrar o que tinha naquele estado e o que eu acessava ali
desvendar esse magnetismo triangular entre o dentro, as montanhas da serra e a vastidão do céu
sexta-feira, 27 de junho de 2014
Demandas internas
ver o outro terreno (homem)
sou Deus e moro submerso
vamos morrer um dia
tranco minha casa
esparadrapo no umbigo - alecrim e arruda e cânfora - forças terríveis
mudar tudo
desenhar um elefante
não, uma vaca
e obra é quando é preciso fazer algo que precisa ser feito
sou Deus e moro submerso
vamos morrer um dia
tranco minha casa
esparadrapo no umbigo - alecrim e arruda e cânfora - forças terríveis
mudar tudo
desenhar um elefante
não, uma vaca
e obra é quando é preciso fazer algo que precisa ser feito
quarta-feira, 18 de junho de 2014
segunda-feira, 16 de junho de 2014
Olhar os vizinhos é se banhar no barro da palavra bairro
Paul Éluard: amante das eras
ao contrário dos que pensam
sonhava acordado
Ungaretti: véio cara de louco
andarilho que viveu para decifrar a vida e a morte na alegria da estepe
Daniel Minchoni: pedreiro amante do concreto
cabeça de lampada e antena
raciocínio particular
Lucena: atirador de fronteiras
atravessador da movença
uma bondade unívoca
Pastore: abridor
jardineiro metafísico
livro-me-livro
Manoel de Barros:
conquistador do inútil
Pedro Henrique: bufão,
cuidador dos debates entre as árvores e as borboletas
Lobot: brainstorm
toró de palpites e piloto do caos
Angela: aceitou
e vermelho é a cor das orações para uma aceitação
ter presença - escopo
Jõao Cabral: faca
rompe o sono que só dorme
Sinhá: livro de carne
me livra da carne
na carne
LLansol: oráculo
nada precisa e abre um novo oráculo
dentro do oráculo - tradução:
a magia sou eu
Rilke: carteiro
como um pai as respostas são mar
kurt schwitters: vida aos fragmentos
de uma inércia que age
falou a língua feminina da entidade
Willer: capitão
bruxo despertador dos poetas como balsa
do caminho interno oposto ao fora
gnose
Nomura: banco de imagens, ajuntamento
como o sonho, restos do cotidiano
ao contrário dos que pensam
sonhava acordado
Ungaretti: véio cara de louco
andarilho que viveu para decifrar a vida e a morte na alegria da estepe
Daniel Minchoni: pedreiro amante do concreto
cabeça de lampada e antena
raciocínio particular
Lucena: atirador de fronteiras
atravessador da movença
uma bondade unívoca
Pastore: abridor
jardineiro metafísico
livro-me-livro
Manoel de Barros:
conquistador do inútil
Pedro Henrique: bufão,
cuidador dos debates entre as árvores e as borboletas
Lobot: brainstorm
toró de palpites e piloto do caos
Angela: aceitou
e vermelho é a cor das orações para uma aceitação
ter presença - escopo
Jõao Cabral: faca
rompe o sono que só dorme
Sinhá: livro de carne
me livra da carne
na carne
LLansol: oráculo
nada precisa e abre um novo oráculo
dentro do oráculo - tradução:
a magia sou eu
Rilke: carteiro
como um pai as respostas são mar
kurt schwitters: vida aos fragmentos
de uma inércia que age
falou a língua feminina da entidade
Willer: capitão
bruxo despertador dos poetas como balsa
do caminho interno oposto ao fora
gnose
Nomura: banco de imagens, ajuntamento
como o sonho, restos do cotidiano
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