A meia luz entrou na matriz deste homem
uma responsabilidade intemporal como o eixo do mundo
me toma nesta manhã unívoca
como homens dançando as oportunidades de deus
sou um lobo a procura do mar
sábado, 25 de dezembro de 2010
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
ARQUEIRAS ODES
não é possível que assim se vai
estou singrando a madrugada
preso à sua matéria
mas continuo no que hospeda a terra
abrindo nela um mundo cheio de perguntas
que o calar não pertenceu somente a mim
diria que olhei e vi o céu no meu coração
um tempo curto e livre abrindo meus planos
meu destino dizendo sou seu
...
Posso voar, rodopiar
de nada depende de mim
asfixiei a luxuria a ferro e luz
isso basta neste caminho
Basta crer e ver
Acredito em mim e desconfio da fuga
Ainda vejo as promessas entre a sua asa
Aquilo que você mesmo construiu
minha palavra esta machucada
Só faz jus aliada ao silêncio
mãos lavadas como na partida
espero o que já é certo
...
meus pés beiram este apelo
como meu corpo necessita ser anulado
olho aberto é impossível não escrever
vejo a água deste núcleo e esta trança interpelando-a
nós adversos
mas firmes como deve se manter neste tempo
em busca de algo que veio antes e que neste nada sim
podemos construir e manifestar o que somos
uma vontade inabalável
...
Meus dedos continuam apontando sua lente
não quero dar corda no relógio do mundo
sem ser a terra e seu combate
quero ser pisado e sentir um deus, agradecer sua delicadeza
como se abrigasse a gravidade e sustentasse tudo
esta missão é feita e me cabe antes de mim
repleta de tropeços e desconfianças
esfumaçada mas clara pra quem quer ver
é minha e jorra como nunca
...
apaga-se tudo num querer
precisei ir para lá e sentir toda esta dor que hoje
me faz odear , grato por tudo mas consumindo-me
por que quero ver brotar as estrelas da chaminé da minha casa
uma por uma, verdadeiramente sem um devaneio
se digo isso é a favor do principio
pois os desenhos deixam marcas
linhas que vão habitando os cantos
algo quente anterior à nossos corpos
caminhos escolhidos que se mostram
num apelo cheio de silêncio
e dedos fincados nos olhos cheios de lembranças
...
Entregarse - ei
Vim para te despertar
fazer quebrar as regras e correr o risco
não pode deixar isso de lado
pois estou em todo lugar que olhas agora
sem carregar nenhum tormento
...
a chama mandou me chamar
para o começo que antes já estava por vir
quem foi que disse que era fácil conquistar as estrelas
permanecer é o mais difícil em tempos de cegueira
que não se sente o calor das pessoas e o som ao redor
nesta vertigem imposta
sei que esta se escutando
eu vim de dentro
...
quero ir onde começamos
apossar esse é
esta coisa que somos
é de dentro
poderia ser só coração
mas é algo antes disso ainda
...
Não rolam
por isso que escrevo poemas
é que tudo fica dentro ali parado até sair desta forma
seus pulos e seus saltos me trouxeram aqui
nestas imagens que me são apresentadas e desloca meu ar
para esse orgulho de não ter colocado esta faca entre os sonhos
que se conhecem a tantos anos, anos a fio
fazendo esta corda visível
sei que palavras muitas vezes não comportam
assim como o pé de abacate demora 25 anos para gerar frutos
só quero meu presente escondido
meu filho merece desfrutar disso
agente se expande
...
Uma historia em curso
em páginas coloridas
o sol nos brindará com domingos
quero ganhar mais estrelas
mesmo que tenha apagado o dia inicial
fui buscar e vi coisas de me assustar
mas nada me tira deste lugar
estou singrando a madrugada
preso à sua matéria
mas continuo no que hospeda a terra
abrindo nela um mundo cheio de perguntas
que o calar não pertenceu somente a mim
diria que olhei e vi o céu no meu coração
um tempo curto e livre abrindo meus planos
meu destino dizendo sou seu
...
Posso voar, rodopiar
de nada depende de mim
asfixiei a luxuria a ferro e luz
isso basta neste caminho
Basta crer e ver
Acredito em mim e desconfio da fuga
Ainda vejo as promessas entre a sua asa
Aquilo que você mesmo construiu
minha palavra esta machucada
Só faz jus aliada ao silêncio
mãos lavadas como na partida
espero o que já é certo
...
meus pés beiram este apelo
como meu corpo necessita ser anulado
olho aberto é impossível não escrever
vejo a água deste núcleo e esta trança interpelando-a
nós adversos
mas firmes como deve se manter neste tempo
em busca de algo que veio antes e que neste nada sim
podemos construir e manifestar o que somos
uma vontade inabalável
...
Meus dedos continuam apontando sua lente
não quero dar corda no relógio do mundo
sem ser a terra e seu combate
quero ser pisado e sentir um deus, agradecer sua delicadeza
como se abrigasse a gravidade e sustentasse tudo
esta missão é feita e me cabe antes de mim
repleta de tropeços e desconfianças
esfumaçada mas clara pra quem quer ver
é minha e jorra como nunca
...
apaga-se tudo num querer
precisei ir para lá e sentir toda esta dor que hoje
me faz odear , grato por tudo mas consumindo-me
por que quero ver brotar as estrelas da chaminé da minha casa
uma por uma, verdadeiramente sem um devaneio
se digo isso é a favor do principio
pois os desenhos deixam marcas
linhas que vão habitando os cantos
algo quente anterior à nossos corpos
caminhos escolhidos que se mostram
num apelo cheio de silêncio
e dedos fincados nos olhos cheios de lembranças
...
Entregarse - ei
Vim para te despertar
fazer quebrar as regras e correr o risco
não pode deixar isso de lado
pois estou em todo lugar que olhas agora
sem carregar nenhum tormento
...
a chama mandou me chamar
para o começo que antes já estava por vir
quem foi que disse que era fácil conquistar as estrelas
permanecer é o mais difícil em tempos de cegueira
que não se sente o calor das pessoas e o som ao redor
nesta vertigem imposta
sei que esta se escutando
eu vim de dentro
...
quero ir onde começamos
apossar esse é
esta coisa que somos
é de dentro
poderia ser só coração
mas é algo antes disso ainda
...
Não rolam
por isso que escrevo poemas
é que tudo fica dentro ali parado até sair desta forma
seus pulos e seus saltos me trouxeram aqui
nestas imagens que me são apresentadas e desloca meu ar
para esse orgulho de não ter colocado esta faca entre os sonhos
que se conhecem a tantos anos, anos a fio
fazendo esta corda visível
sei que palavras muitas vezes não comportam
assim como o pé de abacate demora 25 anos para gerar frutos
só quero meu presente escondido
meu filho merece desfrutar disso
agente se expande
...
Uma historia em curso
em páginas coloridas
o sol nos brindará com domingos
quero ganhar mais estrelas
mesmo que tenha apagado o dia inicial
fui buscar e vi coisas de me assustar
mas nada me tira deste lugar
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
odes do erro
lá fora nasceu uma muda e uma faca
da janela, esta encruzilhada
aqui me detenho sem intenção nenhuma
só quero o tempo que passa no eixo
e ser inexistente até para ele, isento
sem pretensão nenhuma
...
essa forja me preserva da razão
é me manter parado e acontecer é uma regra do mundo
diz mais de suas fibras do que qualquer pretensão sem silêncio
...
O cesto tombado
a colheita toda no chão
o azedume em flor
essas laranjas de quebra custaram minha cara
um tacho frente a mim
e uma dúvida de tirar o manto
Me resta ver o brilho
juntar tudo e ir o tombo inteiro
o dia de amanhã
aniquilar os carmas
e ir uma estrada
uma casa quieta
uma chama de aquecer almas
...
um novo dia
em mim nasceu uma agulha na transversal
embrulhado
que esta falta nunca se cale
e componha mesmo que eu não cante
da janela, esta encruzilhada
aqui me detenho sem intenção nenhuma
só quero o tempo que passa no eixo
e ser inexistente até para ele, isento
sem pretensão nenhuma
...
essa forja me preserva da razão
é me manter parado e acontecer é uma regra do mundo
diz mais de suas fibras do que qualquer pretensão sem silêncio
...
O cesto tombado
a colheita toda no chão
o azedume em flor
essas laranjas de quebra custaram minha cara
um tacho frente a mim
e uma dúvida de tirar o manto
Me resta ver o brilho
juntar tudo e ir o tombo inteiro
o dia de amanhã
aniquilar os carmas
e ir uma estrada
uma casa quieta
uma chama de aquecer almas
...
um novo dia
em mim nasceu uma agulha na transversal
embrulhado
que esta falta nunca se cale
e componha mesmo que eu não cante
Na dor
permaneço a intriga das paredes
de como ela se firma
abafando os gritos do outro lado
dura e feita por alguém
prendendo em si humidade e a marca dos dias
do tempo cravado
ela vai além desta intriga
além de um deserto
de uma rua no ponto extremo de Guarulhos
de uma literatura possível
tive um golpe certeiro
exposto a luz
hoje tenho tudo em minhas mãos azuis
nas coisas que vou fazer
neste poema que ainda cheira camélia
e não espera nada
nenhuma sentença
permaneço a intriga das paredes
de como ela se firma
abafando os gritos do outro lado
dura e feita por alguém
prendendo em si humidade e a marca dos dias
do tempo cravado
ela vai além desta intriga
além de um deserto
de uma rua no ponto extremo de Guarulhos
de uma literatura possível
tive um golpe certeiro
exposto a luz
hoje tenho tudo em minhas mãos azuis
nas coisas que vou fazer
neste poema que ainda cheira camélia
e não espera nada
nenhuma sentença
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Desígnios
domingo, 5 de dezembro de 2010
óleo s/ tela
estudo sobre retratos e paisagens
poesia cotidiana/ oficio
Trabalho sobre foto de Camila Peixoto
http://www.flickr.com/photos/milamilliondreams/4512033391/
poesia cotidiana/ oficio
Trabalho sobre foto de Camila Peixoto
http://www.flickr.com/photos/milamilliondreams/4512033391/
As vezes criamos teoremas,problemas que nem mesmo nós podemos resolver.
Assumir o erro e anulá-lo é a melhor escolha, como corte.
mais
http://www.flickr.com/photos/pastore4life/
Expo manos do vale
Oficina de Graffiti e iniciçãoas artes
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