no caminho lembrei da partida
horizonte sem pausa
vaga do mundo
é aí que estou
sempre parente
nesta viagem tenho uma asa só
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Um excesso de infância é um germe de poema. Bachelard "poética do devaneio"
Verbo em fogo. Direi o que foi minha infância
Desaninhávamos a lua no fundo dos bosques
Zombaríamos de um pai ou de um amante que por amor ao seu filho ou a sua amada fosse “apanhar a lua”. Mas o poeta não recua diante desse gesto cósmico. Ele sabe, em sua ardente memória, que esse é um gesto de infância. A criança sabe que a lua, esse grande pássaro louro, tem seu ninho nalguma parte da floresta.
Assim, as imagens da infância, imagens que uma criança pode fazer, imagens que um poeta nos diz que uma criança fez, são para nós manifestações da grande infância permanente. São imagens da solidão. Falam da continuidade dos devaneios da grande infância e dos devaneios de poeta.
Desaninhávamos a lua no fundo dos bosques
Zombaríamos de um pai ou de um amante que por amor ao seu filho ou a sua amada fosse “apanhar a lua”. Mas o poeta não recua diante desse gesto cósmico. Ele sabe, em sua ardente memória, que esse é um gesto de infância. A criança sabe que a lua, esse grande pássaro louro, tem seu ninho nalguma parte da floresta.
Assim, as imagens da infância, imagens que uma criança pode fazer, imagens que um poeta nos diz que uma criança fez, são para nós manifestações da grande infância permanente. São imagens da solidão. Falam da continuidade dos devaneios da grande infância e dos devaneios de poeta.
domingo, 9 de janeiro de 2011
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