Na velhice de sua opacidade tudo se acalma numa água branda
e acolhedora. Imunidade: essa biologia esquematiza as cores de uma saúde
primeira. As marcas na sua madeira são as energias dessa primitividade – palavra
irreconhecível ao tempo. Hoje é o Pedro
que refaz as contas de sua permanência – és um ícone firme no éter. Em sua
dureza o tempo heroico e sem infortúnios é recobrado, rondando o que atraio
para junto de mim agora, na força disso que se escreve a fim de comunicar-te
este prazer de estar firme e saudável sobre a terra que parece a mesma,
tranquila num poder que estica a vida. A frieza dos tempos é espantada, e
nisso, a comunhão onde as primeiras estações reinavam é retomada. A saúde é
reforçada e nela o tempo se perde. O avesso das portas das casas, as cores que
rondavam ali são vistas e nisso o estar diante do que brota é equalizado a fim
de acolher-me. Nisso tudo é grato e comum, nada faz mal. Por ver-me nisso sou
grato e sigo.
Muito obrigado, do sempre seu, B.P.
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