quarta-feira, 29 de abril de 2015

Para quando fazia a régua de madeira como espada,


Na velhice de sua opacidade tudo se acalma numa água branda e acolhedora. Imunidade: essa biologia esquematiza as cores de uma saúde primeira. As marcas na sua madeira são as energias dessa primitividade – palavra irreconhecível ao tempo.  Hoje é o Pedro que refaz as contas de sua permanência – és um ícone firme no éter. Em sua dureza o tempo heroico e sem infortúnios é recobrado, rondando o que atraio para junto de mim agora, na força disso que se escreve a fim de comunicar-te este prazer de estar firme e saudável sobre a terra que parece a mesma, tranquila num poder que estica a vida. A frieza dos tempos é espantada, e nisso, a comunhão onde as primeiras estações reinavam é retomada. A saúde é reforçada e nela o tempo se perde. O avesso das portas das casas, as cores que rondavam ali são vistas e nisso o estar diante do que brota é equalizado a fim de acolher-me. Nisso tudo é grato e comum, nada faz mal. Por ver-me nisso sou grato e sigo.

Muito obrigado, do sempre seu, B.P.

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