quinta-feira, 16 de abril de 2015

A ladeira se sabe e se sobe
naufrago atirado a uma praia erma
no mole que brilha nesta água que desce
ainda resta um ramo mais íntimo


...
Nesse anel viário o aberto
junto as árvores da borda

e a água mestra de sempre pede para guardá-la
...
Distante da via
as sensações mais roucas
o sol mais seco
e a boca ardida antes dos lábios áridos
e no medo de entrar em casa
a vontade de penetrar e sair possuído pelo retorno

...
O homem da casa de cordel atravessa
cabelos brancos e compridos
agarrados a um menino
a imagem e a procura dizendo-me


sabe-se lá onde tropeças

Nenhum comentário:

Postar um comentário