com raiva após ser agredido, promessas foram feitas. Se deve
honrar essas lembranças – em algum lugar ela habita no in da intimidade, feita
a sós, pronunciada pela boca de sempre. Para o menino que gaguejava, para o
menino emburrado depois de uns tapas, ela é um signo que, enquanto é inscrito –
doce asfalto sob um vento seco e pardo – se torna um amuleto-insígnia que irá
pairar como um selo na fronte de toda lembrança. De chofre, o juramento que o
menino fez para si e que o adulto esquecido negou, tem de ser interiorizado e
remontado afim de um cumprimento: salto do corpo-engrenagem para as ondulações
plenas de vida e poética, reza-mantra no antes que devaneia. O menino-monstro é
em si a possibilidade de paralisar este martelo, colando etiquetas nas portas
de aço com as palavras manutenção e reparo – lê-se advento. Se a um resquício
tetânico, não é só pelos atingidos, mas também pelo menino que se fez promessa
e vem sendo desonrado. Caminhamos em paz nos devaneios libertos. Todas as
promessas serão tocadas e todos os acordos de um núcleo permanente serão
reavivados.
Nisso sigo grato e me despeço. Até nunca mais, B. Pastore.
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