quinta-feira, 11 de setembro de 2014

isso não é uma cabeça de leão é apenas uma mancha na altura do meu ombro quando eu tinha uns seis anos e as nuvens se amarram para torcerem-se e lavar o chão do quintal ao fim da tarde numa cena purificadora e já consigo antever e agora vejo que isso é e sempre foi uma constância e tem sido cada vez mais e maior nas páginas abertas a fim de dar conta da exposição íntima dos corpos que se reintegram e se unem na constelação sem sentidos e estes são abraços dados a cada movimento que é feito em direções possíveis e uma outra temperatura se faz nisso

estamos de mudança e algo se tece e apesar da tontura e do susto entro

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