domingo, 7 de junho de 2015

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Doeu o peito, ao sair pela porta, vago. O menino atmosférico que andava pela noite de sempre, na rua, foi visitado. Na laje – lugar de seus nascimentos fora da mãe, diante de outra mãe – ele foi dignificado, dormindo ali nas energias lunares, nas fagulhas distantes e na luz própria da terra. Ouviu o coração e sentiu que seu sorriso seguia a linha da serra-abraço. Somos uma estrela, o menino conseguiu dizer. E é como se agora, só fosse possível dizer desse menino e todas as palavras dignas só partissem dele. Sinto que se inicia rua a fora, a sua dignificação. Isso chama-se encontro,  presença e apelo.

E um Bugiu canta  nesse frente a frente.


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