Doeu o peito, ao sair pela porta, vago. O menino atmosférico
que andava pela noite de sempre, na rua, foi visitado. Na laje – lugar de seus
nascimentos fora da mãe, diante de outra mãe – ele foi dignificado, dormindo
ali nas energias lunares, nas fagulhas distantes e na luz própria da terra.
Ouviu o coração e sentiu que seu sorriso seguia a linha da serra-abraço. Somos
uma estrela, o menino conseguiu dizer. E é como se agora, só fosse possível
dizer desse menino e todas as palavras dignas só partissem dele. Sinto que se inicia
rua a fora, a sua dignificação. Isso chama-se encontro, presença e apelo.
E um Bugiu canta nesse frente a frente.
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