segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Perguntei a Baudelaire sobre meu egoísmo, onde ele estava – pensando na faceta artista - ; num mimo ele respondeu seco:

Da vaporização e da centralização do Eu. Tudo está nisso

seguir o encalço nietzschiano

circular a palavra vaporização ligando uma seta:

a criança conhece um devaneio natural de solidão, um devaneio que não se deve confundir com o da criança amuada. em suas solidões felizes, a criança sonhadora conhece o devaneio cósmico, aquele que nos une ao mundo – núcleo de infância.

circulada a palavra centralização uma seta liga mais embaixo:

lembrança de estado – horas do “norte”; horas sem relógio que só existem na infância – revisitado isso que eu usava quando sabia que ia dar “ a minha hora” de voltar pra casa

este será meu norte

ronda e norte são tags que faço quando a mão fala por si – escuto a voz do corpo

este será meu norte

entrava pela frente mas ia direto ao fundo da casa e entrava na cozinha – direto ao fundo da casa: impressão de profundidades. ateliê primeira casa/quartinho, lugar de trabalho e quando não sempre foi uma espécie de porão/ depósito da casa  – lugar onde frequento com frequência e me vejo como sou realmente (animal riscado): frase no batente da porta e eneagrama na porta – entravamos pelos últimos cômodos

sempre os últimos cômodos

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