Perguntei
a Baudelaire sobre meu egoísmo, onde ele estava – pensando na faceta artista -
; num mimo ele respondeu seco:
Da
vaporização e da centralização do Eu. Tudo está nisso
seguir
o encalço nietzschiano
circular
a palavra vaporização ligando uma seta:
a
criança conhece um devaneio natural de solidão, um devaneio que não se deve
confundir com o da criança amuada. em suas solidões felizes, a criança
sonhadora conhece o devaneio cósmico, aquele que nos une ao mundo – núcleo de
infância.
circulada
a palavra centralização uma seta liga mais embaixo:
lembrança
de estado – horas do “norte”; horas sem relógio que só existem na infância –
revisitado isso que eu usava quando sabia que ia dar “ a minha hora” de voltar
pra casa
este
será meu norte
ronda
e norte são tags que faço quando a mão fala por si – escuto a voz do corpo
este
será meu norte
entrava
pela frente mas ia direto ao fundo da casa e entrava na cozinha – direto ao
fundo da casa: impressão de profundidades. ateliê primeira casa/quartinho, lugar de trabalho e quando não sempre foi uma espécie de porão/ depósito da casa – lugar onde frequento com
frequência e me vejo como sou realmente (animal riscado): frase no batente da
porta e eneagrama na porta – entravamos pelos últimos cômodos
sempre
os últimos cômodos
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