segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Pai #

 #uns grilhões  me apertavam o coração inaudito e sem bussola contei as linha que separam os pisos como sempre fiz e me lembrei de uma mulher antiga e atarraxada com ares perversos que condenava esse meu paraíso -  hoje aceito minha diferença.
 Passarei esse núcleo à frente – todos filhos da palavra – sem medo de ter sido escravo:

“ direto as frutas, ao seu lugar de nascimento”.

Frente ao sacrifício:

Pai, corta minha perna para eu ser Saci?

 Daquele velho comedor de nuvens até o tapa nas costas.

Librinar: foi dada uma missão que somente eu poderei realizar. Até mesmo uma linha ou uma letra tem uma impressão e uma nota característica e somente por esse motivo se depreende uma missão especial, portanto não posso ser uma existência vulgar - provo do meu valor.

Quando quero o que dizer da vida aquieto à um vizinho e esquento o peito tal como cigarro de palha e me fecho tanto que quando saio poucos conseguem me escutar.

Luzes piscam num corredor que no fim tem uma escada com todos os valores de minha pátria.

Aderência e negação: ressonâncias não se apegam a novidades e fatalidades e se diz antepassada, veste camisa e me espera na porta – essas são as bússolas e se acordam fora de hora - isso antes não teme e flutua sem querências, embarco cumprido.


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