#uns grilhões me apertavam o coração inaudito e sem bussola contei as linha que separam os pisos como sempre fiz e me
lembrei de uma mulher antiga e atarraxada com ares perversos que condenava esse
meu paraíso - hoje aceito minha
diferença.
Passarei esse núcleo à frente – todos filhos da palavra – sem medo
de ter sido escravo:
“ direto as frutas, ao seu lugar de nascimento”.
Frente ao sacrifício:
Pai, corta minha perna para eu
ser Saci?
Daquele velho comedor de nuvens até o tapa nas
costas.
Librinar: foi dada uma missão que
somente eu poderei realizar. Até mesmo uma linha ou uma letra tem uma impressão
e uma nota característica e somente por esse motivo se depreende uma missão
especial, portanto não posso ser uma existência vulgar - provo do meu
valor.
Quando quero o que dizer da vida
aquieto à um vizinho e esquento o peito tal como cigarro de palha e me fecho
tanto que quando saio poucos conseguem me escutar.
Luzes piscam num corredor que no
fim tem uma escada com todos os valores de minha pátria.
Aderência e negação: ressonâncias
não se apegam a novidades e fatalidades e se diz antepassada, veste camisa e me espera na porta – essas são as bússolas e se acordam fora de hora - isso
antes não teme e flutua sem querências, embarco cumprido.
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