( não da pra saber dos outros e das
coisas se não as sendo)
fervilho no estomago: estremeci
frente ao Ego e diante de um deus que diz e se desdiz todos os
caminho servem e o corpo estremece sem saber onde ir e aquela vontade
de ruir tudo que é duro e me prende aqui: a terra, a casa. O que é
sólido se desfaz. Tem um pouco de tudo.
Nesse desejo de ser a substância
animal fiz uma pergunta de escravo:
o que devo fazer?
Em Repouso
Quem me acompanhará pelos campos
O sol semeia-se em diamantes de
gotículas de água sobre a relva flexível
Dócil estou à inclinação do
universo sereno
Dilatam-se as montanhas em tragos de
sombras lilases e vagueiam com o céu
Lá em cima leve quebrou-se o
encanto
E caio em mim
E enturvo-me no meu ninho
Aqui se deram algumas Presenças
maiores na voz oracular de um homem que escreveu “A alegria” num
fronte de batalha, vendo seus companheiros caírem mortos ao seu lado
e o sangue jorrar em sua cara:
a importância de respirar grande e
fundo e permanecer firme até que o chão se faça bom.
Arseni: a palavra não pode
mitigar nem o lenço devolver pureza.
Quando o umbigo é maior que o outro
as palavras são a realidade que te põe de volta em seu lugar:
empatia e intersubjetividade aqui é pouco tomado de um senso para
semelhanças> (emboried)
Um vizinho havia dito que isso ia
chegar, como era na infância, mas agora sem remédio e sopros no
joelho. Pesado tal como um pai dizendo para o filho copiar o “s”
minúsculo igual ao da professora só para evitar problemas.
Siga, terão outros s´s pelo
caminho.
A felicidade é um músculo disse o
mesmo.
Para um outro ela esta numa bolha de
cerveja. O baiano no conga com o charuto na boca disse que terei as
cachaça e as menina pra me livrar dos sofrimentos. Mas que tenho que
honrar minha demanda que é espiritual na terra e colocar o altar na
altura do peito e todo dia regar o galho ceco até que ele renasça.
Como na primeira cena do sacrifício.
Vinho, Poesia ou Virtude: a escolha
é minha.
Mas pendi para um lado da corda como
um animal que volta para restituir o seu ninho, sua fêmea e seus
filhotes contra a ameaça de um predador. Nisso fui iluminado. Alto,
baixo o sagrado encontra-se em vários níveis, a matéria tem
espírito, tudo grudado.
Agora meu urgido soa nos arredores,
estou feliz e leve sabendo que o sagrado se retoma no ato animal >
sinto o ardor e o prazer de ter sido tomado.
E o espírito rasteja de volta a
morada
De trás pra frente minha casa é o
corpo: por essas e por outras esquilo.
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