terça-feira, 10 de dezembro de 2013

#Na corda bamba: a vida é testada: T A T O


( não da pra saber dos outros e das coisas se não as sendo)
fervilho no estomago: estremeci frente ao Ego e diante de um deus que diz e se desdiz todos os caminho servem e o corpo estremece sem saber onde ir e aquela vontade de ruir tudo que é duro e me prende aqui: a terra, a casa. O que é sólido se desfaz. Tem um pouco de tudo.
Nesse desejo de ser a substância animal fiz uma pergunta de escravo:
o que devo fazer?
Em Repouso
Quem me acompanhará pelos campos
O sol semeia-se em diamantes de gotículas de água sobre a relva flexível
Dócil estou à inclinação do universo sereno
Dilatam-se as montanhas em tragos de sombras lilases e vagueiam com o céu
Lá em cima leve quebrou-se o encanto
E caio em mim
E enturvo-me no meu ninho
Aqui se deram algumas Presenças maiores na voz oracular de um homem que escreveu “A alegria” num fronte de batalha, vendo seus companheiros caírem mortos ao seu lado e o sangue jorrar em sua cara:
a importância de respirar grande e fundo e permanecer firme até que o chão se faça bom.
Arseni: a palavra não pode mitigar nem o lenço devolver pureza.
Quando o umbigo é maior que o outro as palavras são a realidade que te põe de volta em seu lugar: empatia e intersubjetividade aqui é pouco tomado de um senso para semelhanças> (emboried)
Um vizinho havia dito que isso ia chegar, como era na infância, mas agora sem remédio e sopros no joelho. Pesado tal como um pai dizendo para o filho copiar o “s” minúsculo igual ao da professora só para evitar problemas.
Siga, terão outros s´s pelo caminho.
A felicidade é um músculo disse o mesmo.
Para um outro ela esta numa bolha de cerveja. O baiano no conga com o charuto na boca disse que terei as cachaça e as menina pra me livrar dos sofrimentos. Mas que tenho que honrar minha demanda que é espiritual na terra e colocar o altar na altura do peito e todo dia regar o galho ceco até que ele renasça. Como na primeira cena do sacrifício.
Vinho, Poesia ou Virtude: a escolha é minha.



Mas pendi para um lado da corda como um animal que volta para restituir o seu ninho, sua fêmea e seus filhotes contra a ameaça de um predador. Nisso fui iluminado. Alto, baixo o sagrado encontra-se em vários níveis, a matéria tem espírito, tudo grudado.
Agora meu urgido soa nos arredores, estou feliz e leve sabendo que o sagrado se retoma no ato animal > sinto o ardor e o prazer de ter sido tomado.
E o espírito rasteja de volta a morada
De trás pra frente minha casa é o corpo: por essas e por outras esquilo.



Nenhum comentário:

Postar um comentário