quinta-feira, 22 de julho de 2010

Um machado partindo minha casa ao meio
tentando me ver, observando e ruindo suas tolices.
Estava aqui antes desta construção, por isso, ser eterno.
Depois desta afirmação fecharam a roda e esqueceram
de onde vieram, queriam arrancar o que tinha dentro,
pediram ao pai, ao filho, não exigi nada e nem disse
amém, sem pedras nos bolsos, permaneci como sempre,
espírito santo e suas controvérsias. Coloquei Deus num
fogo para vê-lo dançar. Sabendo que posso ressuscitá-la,
fiz uso da palavra, cumprida como uma faca que não corta,
sim perfura e finca de um galho a outro.

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