terça-feira, 27 de julho de 2010

olho por muito tempo um
poema
cerrado
como portões de ferro a segurar-me
rasurando a paisagem
calcinado em seus refúgios
até perde-lo de vista
num filete entre os dentes
onde a palavra falta

Um comentário:

  1. Olá!
    É as vezes quando quero me expressar falta as palavras, as escritas nem tanto , mas a que sai da boca...
    Parabéns pelo blog!!
    Beijos

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