terça-feira, 27 de julho de 2010

Vou espiar se apagou a vela
vamos deitar e dormir esta noite
Vou olhar pela janela e sentir este cheiro, este remédio
e apagar a luz
Nesta madrugada não ouvirei o leão do bosque,
seu canto enjaulado como na noite passada,
os gatos já cruzam lá fora
graves como a palavra,
como este diálogo, real
de um corpo ao qual nunca mais poderei esquecer



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