sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Visita

:um estágio da memória


Mechemos com a matéria da casa(objetos biológicos), entramos em contato com a nossa memória(energia atmosférica) e ficamos desnorteados. Estados que supostamente – suposições de uma vida diurna – são paradoxais e contrários, se juntaram e se tornaram contemporâneos. A vida e a morte, o passado e o futuro, o novo e o antigo se mesclaram causando uma suspensão psicológica - perca da noção estabilizada do tempo e do espaço - onde fomos arrebatados por uma espécie de incompletude do sujeito – noção real e constante, mas que tomou gravidade por sua extensão ser percebida de fronte no decorrer dos acontecimentos. Estivemos em contato com o ser e pudemos confessar que isso nos desestabilizou e nos atordoou tonteadamente. O sujeito (eu) catou cavaco e nisso recuou perante a passagem-lastro daquilo que permeava. Sentimos o dizer de uma hiper-presença e que uma inominável presença nos rodeia.

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