reinvento a vida incessantemente e transmudo-me
transformo o temor em esperança
não temo em ser o único à saber onde estou
beijo o real e o exterior no olho e não enlouqueço
auto regulo-me
sem farsas ou efeitos
vivo num mundo totalmente imaginado
sem temer viver na via da vida
amo, isso assegura o valor que dou àquilo que passa
rente aos equívocos e mal entendidos, aceito a diferença: minha vírgula
revelo o exagero
prezo os fluxos
o que Deus esqueceu
eu lembro
mesmo que doa
co-crio oscilando a natureza com o paraíso
resgato e revelo
não adoro sim recordo
dou voz as irrupções
das multidões internas
aceito que isso é a voz
torno-me auto suficiente
pois creio a cada dia mais nas pessoas
compartilho as feridas
tenho compaixão por isso compartilho também o emplasto curativo
mas somente como emplasto curativo
se sou intangível não temo
sou por estar muito próximo
não fraudo a escrita
para falar de mim ou responder-me
direi que sou servo e amo
da mesma medida
não decaio dos meus devaneios de criança
e quando decaio os recrio
que lindo! conexão
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