sábado, 10 de agosto de 2013

Roberto Piva cantando cantigas ao violão numa cantina italiana, calculado como tentar apagar provas cabais de um guia sobre a metamorfose no meu rosto se transformando nas pessoas ao redor, demitindo a palavra empatia, pois quando caíram  os véus, um por um eu não tinha rosto e era tudo inscrito em mim e não dava margem as possibilidades que não existem e são apenas coisas que se fala, se bebe e se come, uma pedra que ronca. Ao receber uma notícia fiquei sem chão, mas não fazia mais diferença: não preciso de chão para caminhar nessa história de Charles Dikens por isso jamais cruzarei uma estagnação energética, prezo o fluxo, a bolinha do olho:

só um troncho precisa de um lago ou um espelho para ver o próprio rosto

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